Entre areia, sol e grama o que se esquiva se dá, enquanto a falta que ama procura alguém que não há. Está coberto de terra, forrado de esquecimento. Onde a vista mais se aferra, a dália é toda cimento. A transparência da hora corrói ângulos obscuros: cantiga que não implora nem ri, patinando muros. Já nem se escuta a poeira que o gesto espalha no chão. A vida conta-se inteira, em letras de conclusão. Por que é que revoa à toa o pensamento, na luz? E por que nunca se escoa o tempo, chaga sem pus? O inseto petrificado na concha ardente do dia une o tédio do passado a uma futura energia. No solo vira semente? Vai tudo recomeçar? É falta ou ele que sente o sonho do verbo amar? site oriza martins postado por marlene de goes |
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
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5 comentários:
Versos emoldurados por belas flores.
Beijos,
Élys.
Que lindo poema, minha amiga!! Sempre maravilhosas escolhas, enfeitando nossos dias!!
Beijinhos!!♥
Marlene: lindo poema adorei alem disso é um poema com rima que é sempre um pouco mais deficil de esvrever
Beijos
Santa Cruz (Diácono Gomes)
Versos lindos, flores maravilhosas, amiga!
Aproveito para lhe fazer um convite muito especial:
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Para participar, é só contar na postagem do dia 20/11/12 no blog fLaShBaCk.CoM:
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Participe! Boa sorte! Boas Festas!
Beijocas, Marlene querida, muitas beijocas!!!
Uma belo poema com todas analogias de um viver.Otima ilustração.
Um carinhoso abraço amiga.
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