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segunda-feira, 28 de abril de 2014

VICIO

VICIO [Image]Vício (J.G. de Araujo Jorge) Tu nunca bates no meu pensamento à hora de entrar. Chegas de repente, invades tudo, e é impossível te expulsar por que então já sou eu que te procuro.Não escolhes momento. É na hora séria ou na hora triste, na hora romântica, ou na hora de tédio por mais que me encontres fechado em mim mesmo entras pelo pensamento, - clara fresta, vulnerável às lembranças do teu desejo.E quando chegas assim, estremeço até regiões ignoradas me levanto, e saio, sonâmbulo, a te buscar a caminhar a esmo ... Chegas - como uma crise a um asmático, - e então [preciso de ti como preciso de ar, e tenho a impressão de que se não te alcanço, se não [te encontro, vou morrer, miserável, como um transeunte nas ruas, antes que o socorro chegue para salvá-lo ... alcançar-te é um suplício ...Teu amor para mim - é humilhante a confissão -Depois que consegues atingir meu pensamento tua posse é uma obsessão, não é amor, é vício ... POEMA DE J G DE ARAUJO JORGE POSTADO POR MARLENE DE GOES SITE ORIZA MARTINS.POEMAS

terça-feira, 22 de abril de 2014

MANTO DA ILUZÃO

Manto da ilusão 06 ABR 1454752_757088957638485_354116471_nO que não muda, desconheço. Não defino essência do que não vibra, do que não tem começo, nem nevralgia, Não reconheço aquilo que não se vê na luz. Não tem externo, nem limite. Aquilo que num descuido, no múltiplo se perde e torna-se medida, mente, matéria, miséria, retina, semente, raiz e cria num olho vil -um mundo ilusório e doentio. Não tem vida ou morte, nem tudo ou nada, só um indo e vindo indefinível. Um infinito aqui e agora acontecendo, sem consciência de si. Pelo desejo do pecado, um manto se ergue nas formas. e de repente se torna, mãos, pés, orelha, câncer, pinto, buceta, rins, carranca… olho por olho de cada experimento, que bate no coração, distrai minha realidade e se encanta com a ilusão. Publicado por marcosstavaress em 06/04/2014 in espiritualidade, POESIA postado por marlene de goes

quarta-feira, 16 de abril de 2014

QUANDO O AMOR

Quando o amor... "...Quando o amor te acenar, segue-o, ainda que por caminhos ásperos e íngremes. E quando suas asas te envolverem, rende-te a ele, ainda que a lâmina escondida sob suas asas possa ferir-te. E quando ele te falar , acredita no que ele diz, ainda que sua voz possa destroçar teus sonhos, assim como o vento norte açoita o jardim. Pois, se o amor te coroa, ele também te crucifica. Se te ajuda a crescer, também te diminui. Se te faz subir às alturas e acaricia teus ramos mais tenros, que tremem ao sol, também te faz descer às raízes e abala a tua ligação com a terra. Como os feixes de trigo, ele te mantém íntegro. Debulha-te até que fiques nu. Transforma-te, retirando a tua palha. Tritura-te, até que estejas branco. Amassa-te, até que te tornes macio; e então te apresenta ao fogo, para que te transformes em pão, no banquete sagrado de Deus. Todas essas coisas pode o amor realizar, para que saibas dos segredos do teu coração, e com esse conhecimento sejas um fragmento do coração, da vida..." (Khalil Gibran Khalil) postado por marlene de goes

segunda-feira, 14 de abril de 2014

DORME QUE A VIDA É NADA!!!

Dorme, que a vida é nada! Dorme, que a vida é nada! Dorme, que tudo é vão! Se alguém achou a estrada, Achou-a em confusão, Com a alma enganada. Não há lugar nem dia Para quem quer achar, Nem paz nem alegria Para quem, por amar, Em quem ama confia. Melhor entre onde os ramos Tecem docéis sem ser Ficar como ficamos, Sem pensar nem querer, Dando o que nunca damos. Fernando Pessoa postado por marlene de goes

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