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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

PALAVRAS NA AREIA


PALAVRAS NA AREIA


Sou o que me resta,
não há leito de morte,
não há corte no meu peito,
nem sombras pra dissipar.

Eu poderia ser tantas coisas...
um suicida, 
um sacerdote, 
um aprendiz
ou apenas um tolo,
refazendo o seu jardim.

Eu poderia ter tantas coisas...
funções, 
religiões, 
alucinações
ou somente ter...
um plano prá partir.

Sou apenas esta frase se formando
uma mente se ajuntando
apagando palavras na areia
pra se esparramar de novo.

Sou o que vai ficando
com a porta entreaberta para o inevitável
sem palmos pra medir certezas
nem passos pra traçar limites.


Marcos tavares de souza
postado or MARLENE DE GOES

5 comentários:

Lis Fernandes disse...

Olá, querida!

Belo poema!
Somos tudo aquilo que nos propormos ser.
Beijos e um lindo dia.

Élys disse...

Muito bonito este poema. Somos o resultado de nossas ações.
Beijos.

Patrícia Pinna disse...

Boa tarde, Marlene. Bonito e reflexivo poema.
Somos tão mutáveis e a cada instante podemos ter as nossas ideias transformadas por outras que em seu lugar ficam dando vazão para novas formas.
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.

Severa Cabral(escritora) disse...

BOM DIA MINHA QUERIDA AMIGA !!!!!
ESTÁ AQUI LOGO CEDO TOMANDO UM CAFEZINHO CONTIGO E LENDO ESSE LINDO ENSINAMENTO...ME DEIXA LEVE...
TE DESEJO UM LINDO DIA ...
BJS DE UM LINDO DIA !!!!!

Severa Cabral(escritora) disse...

Hoje vim desejar um feliz feriadão ...
bjs carnavalescos !!!!!

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