POSTADO POR MARLENE DE GOES
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
E ENTÃO É NATAL
DESEJAN DO A TODOS OS AMIGOS(AS) UM NATAL DE LUZ DE AMOR
DE NOVAS ESPERANÇAS,DE QUE O AMANHÃ VAI SER SEMPRE O MELHOR
SE O SOUBERMOS BUSCAR SEMPRE COM PAZ FÉ E ALEGRIA
BUSCANDO PARA NÓS E PARA OS OUTROS UMA VIDA MELHOR
POSTADO POR MARLENE DE GOES
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
TORTURA E AMAR ( DOIS POEMAS LINDOS)
Tortura
Florbela Espanca
"Tirar dentro do peito a Emoçao, A lúcida Verdade, o Sentimento! - E ser, depois de vir do coração, Um punhado de cinza esparso ao vento! Sonhar um verso de alto pensamento, E puro como um ritmo de oração! - E ser, depois de vir do coração, O pó, o nada, o sonho dum momento... São assim ocos, rudes, os meus versos: Rimas perdidas, vendavais dispersos, Com que eu iludo os outros, com que minto! Quem me dera encontrar verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse, a chorar, isto que sinto!"
Amar
Florbela Espanca
facebooktwitterorkut11758
Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: aqui... além... Mais este e aquele, o outro e a toda gente... Amar! Amar! E não amar ninguém! Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? É mal? É bem? Quem disse que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente! Há uma primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida, Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar. E se um dia hei de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que eu saiba me perder... pra me encontrar...
POSTADO POR MARLENE DE GOES
POEMAS DE FLORBELA ESPANCA
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
TENHO TANTO SENTIMENTO
Fernando Pessoa
facebooktwitterorkut12490Cai chuva do céu cinzento
Fernando Pessoa
facebooktwitterorkut12487
Cai chuva do céu cinzento Que não tem razão de ser. Até o meu pensamento Tem chuva nele a escorrer. Tenho uma grande tristeza Acrescentada à que sinto. Quero dizer-ma mas pesa O quanto comigo minto. Porque verdadeiramente Não sei se estou triste ou não. E a chuva cai levemente (Porque Verlaine consente) Dentro do meu coração.
SITE mensagencomamor.com
postado por marlene de goes
domingo, 9 de dezembro de 2012
POEMA DE LUIZ DE CAMÕES
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camõessite o pensador.com.brpostado por marlene de goesÉ ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
MUDANÇAS DA ESTAÇÃO
Me encantei pelo vento,
Marcos tavares de souza
vivo de redemoinhos.
Meus segredos conto as aves
na mudança das estações.
Vivo sem testemunhas,
como os cantos das paredes,
Como livros na estante,
quadros de fotografia...
Acordo nas manhãs
junto com memórias,
Imagens de um passado
que se juntam a mim
Personagens de espelhos
que ousei inventar,
Amores amanhecidos,
palavras que jurei esquecer...
Quero tantas coisas
e tenho coisas...
que quero perder
A vida vai decidir
se a lucidez vai me levar.
Tenho a tarde para sorrir,
quem sabe...me perder.
Preciso apenas de um grito
que me rasgue.
Queria uma canção para assobiar,
uma paixão que me arrastasse,
Um desafio qualquer,
que fizesse remendos em mim,
Queria teus braços
que me sustentaram quando enfraqueci,
quando o vento me chamou para partir.
Marcos tavares de souza
POSTADO POR MARLENE DE GOES
sábado, 1 de dezembro de 2012
MUDANÇA DAS ESTAÇÕES
Me encantei pelo vento,
vivo de redemoinhos.
Meus segredos conto as aves
na mudança das estações.
Vivo sem testemunhas,
como os cantos das paredes,
Como livros na estante,
quadros de fotografia...
Acordo nas manhãs
junto com memórias,
Imagens de um passado
que se juntam a mim
Personagens de espelhos
que ousei inventar,
Amores amanhecidos,
palavras que jurei esquecer...
Quero tantas coisas
e tenho coisas...
que quero perder
A vida vai decidir
se a lucidez vai me levar.
Tenho a tarde para sorrir,
quem sabe...me perder.
Preciso apenas de um grito
que me rasgue.
Queria uma canção para assobiar,
uma paixão que me arrastasse,
Um desafio qualquer,
que fizesse remendos em mim,
Queria teus braços
que me sustentaram quando enfraqueci,
quando o vento me chamou para partir.
Marcos tavares de souza
site suordaspalavras.com
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