Meu Sonho (Cecília Meireles)
Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
POSTADO POR MARLENE DE GOES
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5 comentários:
Oi querida!pois é quanto ao meu poema...realmente a gente tem vontade de mudar tantas coisas em nós....tentamos muitas vezes caimos no mesmo erro...mais vamos em frente com a ajuda de Deus...pois na maoria das vezes...quando conseguimos já está na hora de irmos embora...né?mais vamos sim tentarmos melhorar como ser humano sempre!
Adorei o poema!Lindo!vim agradecer o carinho e te desejar um feliz final de semana!
Que gracioso poema minha querida...me fez em muitas coisas pensar...
Ótimo final de semana minha amiga, beijos
Valéria
Sonho que alimenta a alma, encanta o olhar,,,e constroi desejos...beijos de bom final de semana pra ti amiga.
Olá querida Amiga Marlene,
Lindo o poema e o bom gosto para o postar.
Talvez que o sonho não seja
Apenas o que diz a imaginação
Talvez não queira que se veja
O que trazemos na alma e coração
Talvez que seja mesmo realidade
Embora noutro nível já tecida
Pois aquilo que num plano é verdade
Está no outro plano tão esquecida
Onde está então a tal verdade
Se é feita das duas realidades?
Uma vem do fundo da eternidade
Outra é mãe das temporalidades
E já que aqui vim cantar-lhe
Dos dois mundos a fronteira
Também trago aqui p'ra dar-lhe
Toda a minha mão amiga e inteira
Um grande abraço
José António
PS.:
Vim aqui "aportar" navegando entre vários blogues.
Se nos quiser visitar não deixe de ver o POESIA VIVA e O CAMINHO DO CORAÇÃO
Marlene,que lindeza!Eu adorei sua escolha!Lindo de viver!Bjs,
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