80206
MÁQUINA BREVE - Cecilia Meireles
O pequeno vaga-lume
com sua verde lanterna,
que passava pela sombra
inquietando a flor e a treva
— meteoro da noite, humilde,
dos horizontes da relva;
o pequeno vaga-lume,
queimada a sua lanterna,
jaz carbonizado e triste
e qualquer brisa o carrega:
mortalha de exíguas franjas
que foi seu corpo de festa.
Parecia uma esmeralda
e é um ponto negro na pedra.
Foi luz alada, pequena
estrela em rápida seta.
Quebrou-se a máquina breve
na precipitada queda.
E o maior sábio do mundo
sabe que não a conserta.
7 comentários:
Olá Marlene,
Lindo o poema de Cecília Meireles.
Lembrei dos meus tempos de criança perseguindo os vaga-lume. Ficava encantada com estes "meteoros da noite".
Lindas as flores amarelas.
Ótima tarde para você.
Beijo.
Marlene, é sempre um sonho passar por aqui. Tudo é cheio de delicadeza e leveza.
Grande abraço e lindo dia!!!
Olá minha amiga!
Sábia escolha, Cecília Meireles é de facto maravilhosa!!!
Marlene,está tão bonito seu blog!Uma beleza essa poesia de Cecilia Meireles!Obrigada pelas lindas rosas amarelas,eu adoro!bjs,
Adorei seus trabalhos aqui, lindo espaço...parabéns
Oi amiga, tudo bem? Passei para fazer uma visitinha ao seu maravilhoso blog e te desejar uma ótima semana, cheia de alegrias. Aproveitando, gostaria de dizer que tem postagem nova em meu blog, se puder, vá verificar. Sua visita e comentário me deixarão muito feliz. Abraços do amigo Bicho do Mato.
Estou aqui hoje por um motivo mais que especial.
Tenho que dizer que não foi fácil conseguir você para ser meu seguidor,
foi muita motivação impulsionando com postagens e visitas...que atingi 300 seguidores
Agradeço te convidando a visitar a florada do IPÊ junto comigo no FOLHAS DE OUTONO !
Deixo o meu abraço recheado de carinho !!!!!
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