Teus olhos entristecem.
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham, esquecem...
Não me ouves, e prossigo.Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.
Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.
Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.
Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil. |
3 comentários:
Que lindo mais esse,Marlene! Ele é demais! um beijo,tudo de bom,.chica
Lindo poema! Um grande abraço! Bjsss
Um poema lindo, repleto de sensibilidade, um misto de tranquilidade e desilusão e uma noção de ritmo linda! Bjs
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