Canto integral do amor
Cegos os olhos, continuarias de qualquer forma,. presente,
surdos os ouvidos, e tua voz seria ainda a minha música,
e eu mudo, ainda assim, seriam tuas as minhas palavras.
Cegos os olhos, continuarias de qualquer forma,. presente,
surdos os ouvidos, e tua voz seria ainda a minha música,
e eu mudo, ainda assim, seriam tuas as minhas palavras.
Sem pés, te alcançaria a arrastar-me como as águas,
sem braços, te envolveria invisível, como a aragem,
sem sentidos, te sentiria recolhida ao coração como
o rumor do oceano nas grutas e nas conchas.
sem braços, te envolveria invisível, como a aragem,
sem sentidos, te sentiria recolhida ao coração como
o rumor do oceano nas grutas e nas conchas.
Sem coração, circularias como a cor em meu sangue,
e sem corpo, estarias nas formas do pensamento
como o perfume no ar.
e sem corpo, estarias nas formas do pensamento
como o perfume no ar.
E eu morto, ainda assim por certo te encontrarias
no arbusto que tivesse suas raizes em meu ser,
- e a flor que desabrochasse murmuraria teu nome.
no arbusto que tivesse suas raizes em meu ser,
- e a flor que desabrochasse murmuraria teu nome.
(Poesia de JG de Araujo Jorge – extraído do livro
Os mais belos poemas que o amor inspirou- 1965)
Os mais belos poemas que o amor inspirou- 1965)
poema de jg de Araujo Jorge postado por marlene de goes
5 comentários:
Divinal canto, querida amiga Marlene.
Uma prece num cantar poético.
Adorei.
Beijinho amigo, bom fim de semana e uma flor.
Lindíssimo canto,Marlene!!! beijos e tuuuuuuuuuuuuuudo de bom!chica
Bom dia minha querida !!!!!
Aqui sempre sinto o amor se dissolvendo nas mais belas escritas que com amor sabes escolher...
bjsssssssssssssssss
Marlene,lindo,lindo demais esse poema de JG de Araujo!Um brinde ao amor!bjs,
Marlene: Que lindo cântico de amor, que esse cântico de amor seja sempre eterno.
Beijos
Santa Cruz
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