Soneto do Maior Amor
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
*postado por marlene de goes
7 comentários:
Um soneto sobre um amor cheio de contraste.
Beijos.
Lindo! E vamos comemorando o centenário do Poetinha.
Um beijo grande
Um lin do poema do Vinicíus, parabéns poetisa.
Belo alvorecer amiga carinho !!!
Como sempre vc me surpreende por alguma razão.Hoje lembrando que é o dia da poesia, uma data que sempre estamos esquecendo...a poesia é muito mais que palavras por isso que tem seu dia para ser comemorado...
Parabéns pra você que sempre traz grandes poemas para nos encantar ...
bjssssssssssssssssssss
Doce e eterno Vinicius, sempre lindo poetar;
Oi flor lindo vim atraves do Giro de ideias, achei lindo seu cantinho e vou ficar
Bjks e até mais
Marlene,que maravilhoso soneto do poetinha!Bjs,
Gosto do trabalho cheio de amor deste poeta que sempre revisito...
Linda escolha.
Beijinhos
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