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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SONETO DA SEPARAÇÃO




De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
 

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
 

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

  vinicius de moraes 
site jornal da poesia
postado por marlene degoes

 


8 comentários:

chica disse...

Lindo soneto!beijos, ótimo fds,chica

Arnoldo Pimentel disse...

Um lindo poema do Vinicius, Parabéns por tão bela postagem.Beijos.

Unknown disse...

"Todos os meus dias são um adeus."

Bom fim de semana.

Abraço.

Anônimo disse...

Que lindo!!!
Nosso poeta sempre nos encanta com suas palavras.

bom fim de semana
beijos
heli

Everson Russo disse...

Sempre haverá uma dor quando tudo se quebra...beijos de bom sábado.

NADJINHA disse...

Oie vim conhecer seu espaço ,,,que lindo ...parabéns e muito prazer kkkkkk ..lindo poema viu????
aparece tb para conhecer meu bloguxinho do pooh kk que amo !!beijus feliz fds !!!aqui em Petrópolis lindo dia ensolarado!!!

Arnoldo Pimentel disse...

Passei para agradecer suas palavras em minha entrevista no blog na Anne Liere, muito obrigado pela amizade e pelo carinho.Deus te abençoe.Beijos

Teredecorando disse...

Olá,
Que lindo poema!! Adorei seu cantinho.
www.democratizacaodamoda.blogspot.com
Bjs mil

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