De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
vinicius de moraes
site jornal da poesia
postado por marlene degoes
8 comentários:
Lindo soneto!beijos, ótimo fds,chica
Um lindo poema do Vinicius, Parabéns por tão bela postagem.Beijos.
"Todos os meus dias são um adeus."
Bom fim de semana.
Abraço.
Que lindo!!!
Nosso poeta sempre nos encanta com suas palavras.
bom fim de semana
beijos
heli
Sempre haverá uma dor quando tudo se quebra...beijos de bom sábado.
Oie vim conhecer seu espaço ,,,que lindo ...parabéns e muito prazer kkkkkk ..lindo poema viu????
aparece tb para conhecer meu bloguxinho do pooh kk que amo !!beijus feliz fds !!!aqui em Petrópolis lindo dia ensolarado!!!
Passei para agradecer suas palavras em minha entrevista no blog na Anne Liere, muito obrigado pela amizade e pelo carinho.Deus te abençoe.Beijos
Olá,
Que lindo poema!! Adorei seu cantinho.
www.democratizacaodamoda.blogspot.com
Bjs mil
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