Florbela Espanca
Sobre a Terra, que inunda de amargura...
E nem sequer a bênção do luar
A quis tornar divinamente pura...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
A sua dor que é cheia de tortura...
E eu oiço a Noite imensa soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
Por que és assim tão escura, assim tão triste?!
É que, talvez, ó Noite, em ti existe
Uma Saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu sei donde me vem...
Talvez de ti, ó Noite!... Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!!
postado por marlene de goes
2 comentários:
Linda escolha,Marlene!Fico feliz em te ver ativa nos blogs. beijos,chica
Muito legal!
A saudade as vezes judia, mas viver é isso, dias bons e não tão bons assim.
bjs
Ritinha
Postar um comentário