Deixa-me, fonte, dizia,
A flor, tonta de terror,
E a fonte, rápida e fria,
Cantava, levando a flor.
Deixa-me, deixa-me, fonte,
Dizia a flor, a chorar.
Eu fui nascida no monte,
Não me leves para o mar!
E a fonte, rápida e fria,
Com um sussurro zombador,
por sobre a areia corria,
Corria, levando a flor.
"Ai, balanços do meu galho,
Balanços do berço meu,
Ai, claras gotas de orvalho,
Caídas do azul do céu!"
"Carícias das brisas leves
Que abrem rasgões de luar,
Fonte, fonte, não me leves,
Não me leves para o mar!"
.........As correntezas da vida
E os restos do meu amor
Resvalam numa descida
Como a da fonte e da flor... POEMA=devicente de carvalho
fonte=google
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3 comentários:
A correnteza da vida nos leva para o mar da sabedoria. A beleza, delicadeza, perfume e amor não se diluem no mar, mas acrescenta dando um novo significado à vida.
Minha amiga, beijo em teu doce coração!
Um excelente fds!
Muito bonito este poema.
Beijo e bom fim de semana.
Um belo poema!!Bjs no coração.
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