Enquanto a chuva cai
Marilena Ferioli Basso
Cai a chuva de mansinho,
A noite está tranqüila,
Só se ouve a canção suave
Dos pingos no telhado.
Meu pensamento voa,
Alcança o mundo lá fora,
Verdadeiro campo de batalha.
As pessoas se devoram,
Destroem seu próximo no vapor.
O egoísmo se expande
Fazendo da terra
Verdadeiro inferno.
Não existe liberdade
Para fazer o que se quer,
Tem sempre alguém botando ordem
Onde não é chamado
E, muito menos bem vindo...
Quebrar tabus,
Impor regras,
Romper tradições,
Violar costumes,
Ultrapassar limites de liberdade
São tarefas para aqueles
Inteligentes e ativos
Capazes de desobedecer
Mas que levam nas mãos
As soluções dos problemas...
A chuva aperta,
Caí água em bicas,
Um relâmpago ilumina a sala,
Trovão machuca o tímpano,
Vento balança a cortina...
Meu pensamento retorna,
Enfrenta a dura realidade,
Não vejo muitas saídas
Para melhorar a sociedade.
Elevo a Deus uma prece,
Peço ajuda e misericórdia:
Que a luz desse raio,
Se transforme em farol,
Ilumine a inteligência do homem
Para que todas as suas obras,
Tenham por alicerce "O Amor"
SITE CANTINHO DA LENE POEMAS
POSTADO POR MARLENE DE GOES
3 comentários:
Lindo poema querida....e vamos fazer do Amor o nosso alicerce de reformas e belas transformações no mundo.
Beijinhos à ti amiga...
Valéria
Vamos abrir esse doce sentimento que é o amor e fazer dele uma constante na nossa vida para ser alicerçado ...
bjs
Marlene querida!hoje estou em festa!comemorando o niver da minha fada madrinha...se quiser aparecer ficaremos feliz..vamos brindar a vida e a amizade!beiijinho!
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