Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
VINICIUS DE MORAESPostado por marlene de goes
7 comentários:
Lindo poema de Vinícius!
Um ótimo sábado para ti.
Ola querida!
Frações de sentimentalidades, me deixam louca!!! Pulo do abismo com os olhos fechados, o coração pulsando e um grito na voz. É assim que gosto de viver.
Frações de sentimentalidades, me deixam louca!!! Pulo do abismo com os olhos fechados, o coração pulsando e um grito na voz. É assim que gosto de viver.
Que maravilha de poema escolheste,Marlene! Que teu fds seja lindo!beijos,chica
Vinicius é estraordinário e este soneto é a prova disso! Bjs
Que belo poema, Marlene! Que tenhas um lindo final dse semana, amiga!
Beijos
Zelia
marlelna, que sensibilildade maravilhosa sua de escolher este poema e de Vinícius por cria-lo.bjs
Gosto muito dos poemas do Vinícius. Lindo esse do amigo! Que você tenha muitos amigos e que estejam junto de você em sua caminhada! Um abraço!
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