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sábado, 27 de agosto de 2011

SONETO DO AMIGO



Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

VINICIUS DE MORAESPostado por marlene de goes


7 comentários:

Paulo Francisco disse...

Lindo poema de Vinícius!
Um ótimo sábado para ti.

Clube dos Novos Autores - CNA disse...

Ola querida!

Frações de sentimentalidades, me deixam louca!!! Pulo do abismo com os olhos fechados, o coração pulsando e um grito na voz. É assim que gosto de viver.

Frações de sentimentalidades, me deixam louca!!! Pulo do abismo com os olhos fechados, o coração pulsando e um grito na voz. É assim que gosto de viver.

chica disse...

Que maravilha de poema escolheste,Marlene! Que teu fds seja lindo!beijos,chica

Célia Gil disse...

Vinicius é estraordinário e este soneto é a prova disso! Bjs

Zélia Cunha disse...

Que belo poema, Marlene! Que tenhas um lindo final dse semana, amiga!
Beijos
Zelia

Eliete disse...

marlelna, que sensibilildade maravilhosa sua de escolher este poema e de Vinícius por cria-lo.bjs

Cristina disse...

Gosto muito dos poemas do Vinícius. Lindo esse do amigo! Que você tenha muitos amigos e que estejam junto de você em sua caminhada! Um abraço!

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